Uma
pesquisa desenvolvida por alunos e professores do Centro de Ciências Humanas e
Agrárias (CCHA) da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB), no Câmpus de Catolé
do Rocha, em parceria com a Universidade Federal da Paraíba (UFPB), tem ajudado
na restauração da cultura do maracujazeiro na Microrregião de Catolé do Rocha,
no Sertão do Estado. A pesquisa “Solaplant”, liderada pelo professor Evandro
Franklin de Mesquita, visa potencializar culturas típicas da região, a exemplo
do quiabo, da melancia, batata-doce, abobrinha, entre outras.
Com
a pesquisa, os professores e alunos pretendem contribuir para a irrigação do
maracujazeiro azedo como uma tentativa de reduzir as perdas do rendimento e da
qualidade da produção, bem como disponibilizar nitrogênio às plantas na época
de maior extração do nutriente pela cultura, durante o crescimento e
desenvolvimento dos frutos. A ideia é diminuir o efeito negativo da evaporação
de referência no período da estiagem pela cobertura morta.

Segundo
o professor Evandro Franklin, os resultados preliminares da pesquisa comprovam
a eficiência do manejo adequado da irrigação e da adubação para que possa
contribuir para a restauração da cultura, gerando mais uma fonte de renda para
os agricultores da microrregião sertaneja. De acordo com o pesquisador, o
manejo da irrigação está sendo feito pelo método localizado, adotando o sistema
por gotejamento com vazão de 8 litros por hora e pulverizações aéreas com
microaspersor com vazão de 20 litros por hora, para minimizar o efeito da alta
temperatura que, entre 11h e 14h, concentra-se entre 30oC e 35oC e baixa
umidade relativa do ar, entre 30 a 40%.
Este
método, de acordo com as explicações do professor Evandro, caracteriza-se pela
eficiência do uso da água e consiste em aplicá-la no solo, próximo ao sistema
radicular da cultura, em pequenas pressões e vazões, mas com elevada
frequência. “Numa região em que a evaporação de referência pode chegar a até 8
milímetros por dia, o uso da irrigação localizada é uma necessidade para a
agricultura, o que significa menor quantidade de água evaporada com a prática
da cobertura morta na superfície do solo”, explica o docente.
Além
do professor Evandro Franklin, integram a equipe os professores pesquisadores
Francisco Pinheiro, Irinaldo Pereira, Irton Miranda e José Pereira Filho, todos
da UEPB; Lourival Ferreira, da UFPB; bem como os alunos do cursos de Técnico em
Agropecuária, Agronomia, Licenciatura em Ciências Agrárias e da Especialização
em Sistemas Produtivos Sustentáveis para o Semiárido da UEPB, Maria Rayanne da
Silva, Géssica Martins de Figueiredo, Fernando Nóbrega Targino, Diogo Dantas
Maia, Hellen Alessandra de Sá Bezerra, Fernando Nóbrega Targino, Mikaelle
Fernandes Suassuna de Lima, José Carlos Ferreira e Damião Vagno Dantas Jales,
Priscila Rejane Mota de Melo, entre outros.
Informações: http://www.uepb.edu.br
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