“Diz
o bom senso comum, que em quaisquer instituições e/ou repartições públicas,
onde haja uma nova Administração, dá-se ao novo Gestor, um “crédito de cem
dias,” para, depois disso, sem açodamento, fazer-se uma primeira avaliação na
condução da instituição ou repartição que se está dirigindo.” Este, é um
consenso quase que universal, especialmente em se tratando, na esfera política,
onde é feito um diagnóstico do Poder Executivo, que se quer analisar, no início
da sua administração.
Em
muitos Municípios brasileiros, só recentemente as pessoas se deram conta da
importância de se colocar um olhar crítico, na chamada “Avaliação dos cem
dias”, ou seja, de apreciar e até de comparar a gestão do novo Prefeito, com o
seu antecessor, porém, com o aparecimento dessa pandemia que aterroriza o
mundo, provocada pelo Covid-19, esse conceito tomou outra dimensão,
ampliando-se esse período para que essa “Avaliação” possa ser efetuada.
Nesta
linha de raciocínio, aqui, em Santa Cruz do Capibaribe, apesar da insana dicotomia
partidária, não está sendo diferente, muito embora, nas últimas eleições viu-se
que essa polaridade enfrentou uma bem-vinda; saudável e esperançosa nova força
política e por isso mesmo, a chamada “nova Gestão”, tem se desdobrado em
apresentar resultados que, convenhamos, até certo ponto surpreendentes, devido
a situação de extrema penúria financeira, com que recebeu os cofres públicos
municipais, aliás, situação idêntica vivenciada pelo seu antecessor, quando da
sua primeira Gestão.
E aqui, com um olhar, mesmo benevolente, de
quem vivenciou “in loco”, os últimos anos da administração anterior, louvo as excelentes;
arrojadas e corajosas medidas tomadas pelo atual Gestor, medidas essas, que
certamente serão e deverão ser seguidas, pelos próximos Prefeitos, visto terem
um formidável e necessário impacto moral e administrativo com a chamada “coisa
pública”, desde a criação do Conselho Anticorrupção; passando pela cobrança via
Boleto Bancário, da Taxa do Calçadão; do Calendário de pagamento aos Servidores
Municipais; da Licitação de aquisição dos “kits” da merenda, para milhares de
alunos, até a inovadora e feliz iniciativa de Concessão do Matadouro Público,
sendo que essa última, apesar de não ter avançado na Câmara, sinaliza, na
verdade, que “novos tempos” haverão de vir!

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