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quarta-feira, 11 de outubro de 2023

Especialista do HSE fala da importância da prevenção ao câncer de mama

 


 

O Instituto Nacional de Câncer (Inca) estima para este ano mais de 73 mil novos casos de câncer de mama no Brasil, com um risco estimado de 66,54 casos a cada 100 mil mulheres. O câncer de mama ocupa a primeira posição em mortalidade por câncer entre as mulheres no País. Para mudar essa realidade, a campanha Outubro Rosa alerta a sociedade sobre os cuidados relacionados à prevenção, diagnóstico precoce e tratamento da doença.

 

 A mamografia é o único exame cuja aplicação em programas de rastreamento apresenta eficácia comprovada na redução da mortalidade por câncer de mama. “O Ministério da Saúde recomenda o exame de mamografia para mulheres dos 50 aos 65 anos de idade, faixa etária com o maior número de casos diagnosticados. Mas, 40% dos casos acontecem antes dos 50 anos. Isso significa que um grande número de mulheres que ficaram foram do rastreio da doença. Então, a Sociedade Brasileira de Mastologia recomenda exame anual a partir dos 40 anos até 74 anos de idade”, afirma o médico mastologista do Hospital dos Servidores do Estado (HSE), Carlos Albuquerque, lembrando que o autoexame é fundamental para perceber os primeiros sinais do câncer de mama.

 

Não há uma causa única para a doença. De acordo com Carlos Albuquerque, diversos fatores estão relacionados ao desenvolvimento do câncer de mama entre as mulheres. “Envelhecimento, questões relacionadas à vida reprodutiva da mulher, histórico familiar de câncer de mama, consumo de álcool, excesso de peso, falta de atividade física e exposição à radiação ionizante”, diz o especialista.

 

Câncer de mama masculino

 

O índice de diagnóstico de câncer de mama em homens é de um a cada 100 casos em mulheres. Apesar de raro, pode ser fatal. De acordo com o mastologista Carlos Albuquerque, o homem não participa do rastreio realizado através da mamografia. “Além de raro, o câncer de mama masculino é facilmente detectável na palpação. No próprio banho, o homem, ao se tocar, vai sentir algo diferente. Por isso, não cabe a realização da mamografia. Ao perceber qualquer alteração na consistência da mama, endurecimento, alteração na pele é preciso procurar um mastologista. Mas o homem não precisa fazer mamografia”, concluiu.

 

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